Brasil: comienza la 17ma Bienal del libro de Río de Janeiro con Argentina como país invitado

1.085

Bienal do Livro começa com recorde de autores

 

A 17ª Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro começa nesta quinta-feira, dia 3, no Riocentro. O evento, que é um dos maiores do ramo literário no Brasil, ocorre até o dia 13 e traz o número recorde de mais de 200 autores, incluindo 27 estrangeiros. A grande homenagem é para o país dos nossos «hermanos»: a Argentina. Estão programados o concorrido «Café Literário», além de outras novidades.

A 17° edição do evento está repleta de atrações inéditas. Para os pequenos leitores, há uma arena montada na parte central do espaço infantil para a realização dos «Jogos literários da Bienal», com competições de soletração, adivinhação de sinônimos e antônimos, adedanha e forca. Outra novidade é a biblioteca de obras infantis na parte externa desta arena, com livros que podem ser utilizados nas cabines de leituras. Lá, os visitantes podem contar histórias com o apoio de fantasias e acessórios, tornando a experiência mais divertida.

Os visitantes também podem participar do Cubovoxes, atividade que promove o encontro do público com personalidades da literatura e de outras áreas. Neste espaço, é possível incluir e compartilhar tendências de pensamento e manifestações culturais do momento. Nos dias 4, 5 e 6 acontecerá o SarALL, que reunirá poetas e grupos de todo o país, além de contar com a participação da plateia para trocar experiências. Outra estreia, é o I Fórum de Educação da Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro que acontece na sexta-feira, dia 4. A atividade é destinada a profissionais de educação que falarão sobre assuntos relacionados a área.

Ainda na 17° Bienal, o escritor Mauricio de Sousa será homenageado com uma exposição especial com suas principais obras. Também acontecem os quadros «Encontro com Autores» e o «Conexão Jovem» que possibilitam a interação direta do público com os responsáveis por diversas obras literárias. Além disso, a Bienal firmou uma parceria inédita com a Feira do Livro de Frankfurt para o «Agents & Business Center», nos três primeiros dias do evento. O intuito é estreitar a distância com um dos maiores centros de negócios do mercado editorial no mundo.

Serviço:
http://www.bienaldolivro.com.br/
Local do evento
Riocentro: Av. Salvador Allende, 6555 – Barra da Tijuca 22780-160 – Rio
de Janeiro – RJ.
Horários
3 de setembro: 13h às 22h
Dias de semana: 9h às 22h
Fins de semana: 10h às 22h
Valor do ingresso
Inteira: R$ 16,00
Meia-Entrada: R$ 8,00

Folha


 

Apenas um escritor português na Bienal do Livro do Rio de Janeiro

A XVII Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro abre hoje, na cidade brasileira, e conta apenas com a presença de um escritor português, Pedro Chagas Freitas, autor do livro «Prometo Falhar».

O livro de crónicas, de acordo com a editora do escritor, a Marcador, foi o mais vendido em Portugal, em 2014, atingindo a 27.ª edição e ultrapassando os 115 mil exemplares vendidos e, no Brasil, ao fim de um mês, já ultrapassou 1,5 mil unidades.

«Estou muito feliz por estar presente [no Rio de Janeiro] e gostaria, claro, de ter muitos mais escritores portugueses presentes. Não será por falta de qualidade, tenho a certeza», disse o autor à Lusa. «Portugal tem, atualmente, muitos e excelentes ficcionistas e poetas. Alguns deles já estão em força no Brasil — e certamente que os outros chegarão em breve».

A Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro tem início hoje, no Riocentro, na Barra da Tijuca, e está a ser anunciada como a maior já realizada, tanto no que diz respeito ao número de participantes, quanto em relação ao espaço – além do aumento do investimento em 12% em relação à edição anterior, em 2013, de acordo com a organização, há também um aumento da área total de 55 mil para 80 mil metros quadrados.

O país homenageado, a Argentina, conta com uma delegação de 14 escritores, dos 27 estrangeiros presentes nesta edição, entre os mais de 200 autores confirmados na programação.

Martín Kohan («Segundos fora»), Tamara Kamenszain («O gueto/O eco da minha mãe»), Eduardo Sacheri («O segredo dos seus olhos»), Claudia Piñeiro («As viúvas das quintas-feiras»), Mariana Enríquez («As coisas que perdemos no fogo»), Mempo Giardinelli («O décimo inferno»), María Moreno («Teoría de la noche»), são alguns dos autores argentinos presentes no certame.

Os outros são Sergio Olguín («La fragilidad de los cuerpos»), o cartunista Tute («Batu 1»), Diana Bellessi («Pasos de baile»), Noé Jitrik («Historia critica de la literatura argentina»), Inés Garland («Una reina perfecta»), Silvia Schujer («Hugo tiene hambre») e Luciano Saracino («Jim Morrison: o Rei Lagarto»).

Uma novidade desta Bienal é o espaço Bamboleio, onde as crianças vão poder participar em jogos literários e brincadeiras que envolvem a cultura de vários países, uma maneira de aprender a importância de conviver com as diferenças, segundo a organização.

O autor de banda desenhada Maurício de Sousa, criador da Turma da Mônica, é o autor homenageado desta edição.

Com 80 anos, Maurício de Sousa vai receber o Prémio José Olympio, atribuído de dois em dois anos, pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros do Brasil (SNEL), a personalidades e entidades empenhadas na promoção da leitura.

Com o objetivo de constituir uma festa que aproxima escritores, editores, livreiros, professores, estudantes e leitores dos mais diversificados perfis e idades, a Bienal do Livro decorre eté ao próximo dia 13.

Organizada pelo SNEL e a brasileira Fagga/GL Events Exhibitons, conta com o apoio, entre outras entidades, do Banco Nacional do Desenvolvimento Económico e Social.

Este ano, em que a economia brasileira atravessa uma fase recessiva, a organização da Bienal tem por objetivo suplantar os números da edição anterior, 2013, quando foram vendidos 3,5 milhões de livros e passaram pelo Riocentro cerca de 660 mil visitantes.

RTP 


 

Brasil, decime qué se lee

No sé si estamos llegando un año tarde o un año temprano. Si debimos haber viajado durante el Mundial 2014 o esperar a los Juegos Olímpicos de Río de Janeiro 2016. La selección de Messi y Mascherano o el Sub 23 que va a preparar el Tata Martino. Lo cierto es que –como una especie de bisagra entre dos acontecimientos tan importantes– varios escritores argentinos vamos a estar en Río en estos días. Y como no podía faltar cada vez que se cruzan nuestros países, a alguien se le ocurrió organizar una mesa de fútbol y literatura en la que estaremos junto a Martín Kohan y el brasileño Sérgio Rodrigues (si andan por ahí, la cita es el domingo próximo a las 16 en la Bienal do Livro).

Conociéndolo a Kohan desde que era un casi adolescente estudiante de Letras, no me lo imagino entrando a la mesa redonda al son de “Brasil decime qué se siente” para captar la mirada benevolente del público local. Y yo trataré de no recordar otros versos célebres como el tan coreado “Brasilero, brasilero, qué amargo se te ve”. Y ninguno de los dos, bosteros antes que nada, va a traer a colación los innumerables éxitos de nuestro equipo en tierras brasileñas, cuando las copas se ganaban en la cancha y no detrás de un escritorio. Más productivo quizá sea preguntarnos por qué dos países que comparten tantas pasiones (el fútbol, la telenovela, la buena música popular y los monopolios mediáticos) han intercambiado tan poco su literatura. Por qué la obra de escritores brasileños contemporáneos llega a cuentagotas (gracias al esfuerzo de pequeñas y medianas editoriales) y lo mismo ocurre en el camino inverso. Sabemos todo de los futbolistas brasileños que se destacan en el mundo, pero muy poco de los escritores que estuvieron en Frankfurt 2013, cuando Brasil fue el país invitado (como en el 2010 lo había sido la Argentina).

¿Tendrá la literatura brasileña autores tan interesados en el fútbol como lo fueron o lo son Osvaldo Soriano, Roberto Fontanarrosa, Juan Sasturain o Eduardo Sacheri? Por lo pronto, nuestro compañero de mesa, Sérgio Rodrigues, tiene una novela futbolera que Anagrama tradujo con el título de El regate. Ojalá que la Bienal do Livro sea un punto de partida para que se responda a las dudas que plantea la poca difusión de los escritores brasileños en Argentina. Pasar del “Brasil, decime qué se siente” al “Brasil, te estoy leyendo”.

Página 12


De livros y libros

Fui por primera vez a la Bienal del Libro de Río de Janeiro en 2007. O “Livro”, para hacerle honor al idioma del país organizador. Porque eso, el idioma, es tal vez el principal obstáculo para conocer más autores contemporáneos de un país que nos queda tan cerca, que queremos tanto y con el que mantenemos un diálogo mucho más aceitado en otras disciplinas artísticas, como por ejemplo la música. Y viceversa. Más allá de autores consagrados como Jorge Amado o Clarice Lispector (de los que no faltan ejemplares en nuestras librerías), hay otros autores a los que nos cuesta llegar. En ese sentido, valoro iniciativas que aportaron para mejorar el intercambio. De hecho, esta invitación a la Bienal 2015. Pero antes hubo otros aportes. En el campo de lo institucional: el Programa Sur para subsidios a traducciones; el Filba 2011, que fue dedicado a Brasil; la Feria del libro 2014, que tuvo como ciudad invitada a San Pablo. En el campo editorial: la antología Terriblemente felices, nueva narrativa brasileña, Emecé 2007; Cuentos en tránsito o Contos em transito, Alfaguara 2014, antologías en espejo, en Brasil con autores argentinos y en Argentina con autores brasileños; o la interesante novela De ganados y de hombres, de Ana Paula Maia, Eterna Cadencia 2015. Cabe destacar, porque es la barrera a derribar, que tanto la traducción de Terriblemente felices como la de De ganados y de hombres, es de Cristian De Nápoli.

En aquel 2007 no éramos el país invitado, pero al menos estábamos allí tres argentinos: Fogwill, Washington Cucurto y yo. Era una de las primeras veces que la Bienal se hacía en RioCentro, en las afueras, lejos de la playa y de los bares por donde alguna vez se paseó la Garota de Ipanema. El hotel sí estaba frente a la playa, en barra de Tijuca, y todas las mañanas, antes de desayunar, Fogwill iba a nadar a ese mar. Creo que los tres, cada uno a nuestro modo, nos sentimos algo raros. No por la literatura, ni por los autores brasileños que habíamos leído y los que no. No estábamos acostumbrados a ferias organizadas con tanto dinero. La ley de mecenazgo brasileña permite que las empresas inviertan en eventos culturales elegidos a discreción y sin mayores trabas, inversión que luego desgravarán. Y ese aporte se notó en el hotel de lujo en que nos hospedaron, en la oficina de autores de la feria donde nunca faltó nada, en la fiesta de inauguración en el Hotel Copacabana Palace adonde, en medio de mujeres vestidas de largo y hombres de impecable traje, fuimos los tres con nuestro mejor “elegante sport”.

Me traigo de aquella feria el contacto con los lectores brasileños, las charlas con Fogwill acerca de Las teorías salvajes de Pola Oloixarac (que habíamos leído en manuscrito), la simpatía de Cucurto, y un ejemplar de Los Pichiciegos firmado por su autor. Lamentablemente, no pude traer libros de nuevos autores brasileños porque estaban escritos en portugués.

Página 12

También podría gustarte