Brasil: la música clásica resiste las políticas culturales

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A grande música sinfônica é alvo de silenciamento por governos estaduais alheios ao seu significado, mas as plateias das salas de concertos resistem à sabotagem cultural com presença maciça em salas de espetáculos, ainda que os ingressos alcancem muitas vezes valores razoáveis.

A obtusidade dos peessedebistas Geraldo Alckmin, de São Paulo, e Beto Richa, do Paraná, calou literalmente, neste 2017, grupamentos profissionais com tradições longevas, como a Banda Sinfônica de São Paulo (em extinção declarada) e a Orquestra Sinfônica do Paraná (paralisada desde janeiro), enquanto as verbas das pastas de Cultura de capitais como o Rio de Janeiro e São Paulo são reduzidas a ponto de comprometer temporadas inteiras.

No falido estado do Rio, a Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB), sediada no Theatro Municipal, perdeu o patrocínio da Petrobras e encontra-se sem regente-titular e sem programação. Em São Paulo, após ladroagem administrativa que levou o maestro John Neschling a responder a inquéritos, uma casa tradicionalmente votada à ópera como o Theatro Municipal permanecerá sem títulos do gênero por quase um ano, fato inédito em sua história, com exceção de períodos de restaurações do edifício projetado por Ramos de Azevedo.

Embora com cortes de orçamentos da ordem média de 30% em relação aos anos anteriores e moedas como euro e dólar nos píncaros, a comprometer os contratos firmados com músicos estrangeiros, as quatro principais sociedades e instituições paulistas promotoras da música das grandes orquestras inauguram neste mês suas temporadas com programações de qualidade surpreendente.

São amparadas por mecenas particulares – Credit Suisse, Itaú e Bovespa estão entre os nomes mais frequentes – e por instituições como BNDES e Banco do Brasil, mas sobretudo pelo interesse do público, que mesmo à custa de sacrifícios não arredou pé das salas de concerto nos últimos dois anos de recessão e crise econômica generalizada.

CENTENÁRIA SOCIEDADE

Substancial em sua elencagem, a mais que centenária Sociedade de Cultura Artística anuncia dez atrações entre março e novembro. A sociedade não obteve progressos na construção de sua nova sala, após o incêndio que destruiu em 2008 o grande teatro da rua Nestor Pestana (região central de SP), ainda que já se liste mais de 150 doações para a obra, entre empresas e particulares.

Assim, a temporada é novamente sediada pela providencial Sala São Paulo, anexa à Estação Júlio Prestes. Para a abertura, em 28 e 29 de março, foi escalado o francês Trio Wanderer, com dois programas diferentes.

A completar trajetória de trinta anos e vindo de premiações pelas revistas europeias especializadas, por gravação de obras de Brahms (selo Harmonia Mundi), o conjunto se especializou em repertório romântico, representado nos concertos paulistanos por peças de Schubert e Tchaikóvski. De outro lado, os trios Arquiduque (op. 97) e Fantasma (op. 70, n. 1), de Beethoven – o segundo com reputação de dificuldades extraordinárias –, constituem raridade para os ouvidos locais.

Em abril (dias 24 e 25), a Cultura Artística traz a camerata Concert de La Loge, também francesa. Com vinte integrantes, a orquestra estreia no país com a atração absoluta do cantor Philippe Jaroussky. Mesmo com 39 anos completados, o francês ainda é avaliado como o mais puro registro de contratenor surgido neste século (2004). O repertório não poderia deixar de ser barroco, com árias de bravura de óperas de Haendel, escritas originalmente para os famosos castrati.

O controverso piano Steinway da Sala São Paulo, que alimenta rusgas com o brasileiro Nelson Freire – uma corda chegou a a arrebentar sob seu comando, em 2016 –, conhecerá o toque da revelação inglesa Benjamin Grosvenor, de 24 anos (em 23 e 24 de maio), enquanto o aclamado pianista András Schiff chega em agosto com seleção de obras de Bach e Schumann à altura de seu refinamento estilístico. O instrumentista húngaro também faz ouvir a modernidade do checo Leos Janácek (1854-1928).

SEIS VIOLÕES DE ESCOL

O mês de agosto se inicia, na Cultura Artística, com a YOA – Orquestra das Américas, sob regência do mexicano Carlos Miguel Prieto. O programa ostenta destaque do duo de irmãos brasileiros violonistas Sérgio e Odair Assad, em concerto do compositor chileno contemporâneo Javier Farías.

Formada em 2011, a orquestra é composta de músicos de diversos países americanos e o repertório da era moderna incluirá a Petrushka de Stravinsky e o Sombrero de Tres Picos, de Manuel de Falla. Pouco antes, em 31 de julho, o Duo Assad brinda, já no Auditório do Museu Brasileiro da Escultura (MuBE), recital a incluir peças de Sérgio Assad e arranjos de músicas folclóricas, jazz e música latina, além de Astor Piazzolla e George Gershwin.

Na Série de Violão, da Cultura, o MuBe recebe, ainda, outros quatro violonistas de escol: o brasileiro Paulo Martelli, cujas adaptações de obras de J. S. Bach são admiradas internacionalmente (2 de maio); a chinesa Meng Suo, única mulher medalhista de ouro da competição internacional Parkening de violões (19 de junho); o italiano ex-menino prodígio Aniello Desiderio (5 de setembro); e o russo Artyom Dervoed, vencedor de nada menos que 37 concursos internacionais do instrumento, professor da Academia de Moscou (3 de outubro).

Aclamado por seus pares como autoridade em música barroca e reconstituição de sonoridades de época, o maestro e cravista inglês Trevor Pinnock volta a São Paulo em junho para sinfonias de Haydn e Mozart, desta vez com a orquestra alemã Potsdam Chamber e o flautista-sensação Emmanuel Pahud, suíço não por acaso atualmente no quadro da Filarmônica de Berlim.

No mesmo mês desembarcam os vinte instrumentistas da Royal Northern Sinfonia inglesa, sob regência do violinista e maestro lituano Julian Rachlin, que atuará também como solista, no Concerto Opus 64, de Mendelssohn, e no Concerto K. 216, de Mozart.

Hoje o mais sólido quartetos de cordas em atividade, senhor de todas as premiações possíveis e de nove Grammys, o Emerson norte-americano retorna em setembro com repertório de excelência no gênero, transitando do clássico ao moderno.

Em outubro, os mais de cem músicos da Orquestra do Capitólio de Toulose irão recordar a sensação que causaram no Brasil em visita de 1990 sob a regência do francês Michel Plasson. Agora sob condução de Tugan Sokhiev, diretor da Sinfônica de Berlim e titular da Orquestra do Teatro Bolshoi, o repertório tem acento russófilo, com obras de Stravinsky (Pássaro de Fogo), Rimski-Korsakov (a encantadora Sheherazade) e Shostakóvich (o raríssimo Concerto n. 1 Para Piano, Trompete e Cordas, Op. 35).

O ano Cultura Artística se encerra com um dos itens favoritos de seus programadores ao longo das últimas três décadas, a música antiga mediterrânea. Desta vez não sob a batuta do catalão Jordi Savall, mas do elogiadíssimo maestro e cravista argentino Leonardo García Alarcón, com os conjuntos Capella Mediterranea e Coro de Câmara de Namur. Se dará a ouvir nada mais nada menos que o Orfeu e o Angeli e Demoni de Claudio Monteverdi, em dois concertos.

Além de ingressos avulsos regulares para estudantes, a Cultura Artística tem programa de doação de ingressos. Se o assinante não puder comparecer ao concerto doa seus ingressos, que são vendidos a preços promocionais trinta minutos antes do concerto, na própria Sala São Paulo.

REDENÇÃO SONORA

A Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo abriu, em 8 de março, com a Nona Sinfonia, de Beethoven, sua décima-oitava temporada anual desde a inauguração da Sala São Paulo, em 1999.

Intitulada Mundo Maior, e ainda que com orçamento 27% menor que o dos anos anteriores, a programação sob curadoria do diretor artístico Arthur Nestrovski é, talvez, a mais atraente, além de abrangente, de todo o período de oito anos desse músico, escritor e professor ao lado da mais importante orquestra sinfônica do país – classificação possível em vista do período de trevas da orquestra que sintomaticamente carrega o nome do país, a Sinfônica Brasileira (OSB), no Rio de Janeiro, sem qualquer programação anunciada para este ano.

De outro lado, o corte de investimento do governo do Estado de São Paulo à Osesp ocasionou cancelamento de convite ao maestro brasileiro Celso Antunes (radicado em Berlim e atuante na Europa), que viria conduzir concertos em abril. Antunes era regente-associado da orquestra até 2016 e protestou formalmente, por carta.

A temporada Mundo Maior é apresentada por Nestrovski com frase de Jorge Luís Borges: “Vivemos tempos difíceis, como são todos os tempos”. Sublinha-se, dessa maneira, a importância da música de excelência em um planeta varrido por idiossincrasias e atos de ignorância de governantes, além de “fanatismo terrorista, catástrofes ecológicas e crises humanitárias”, males lembrados pela instituição em texto programático.

A inspiração provém de verso do alemão Franz von Schober, musicado em lied por Franz Schubert há exatos 200 anos: “Um outro mundo, maior e melhor”. Nas 32 semanas da temporada, esse “mundo maior” é invocado, por exemplo, pela qualidade das contribuições da contralto francesa Nathalie Stutzmann.

Mais uma vez como “artista-associada”, em outubro ela canta a formidável Rapsódia Para Contralto, de Brahms, e também sobe ao pódio para reger a Osesp. Sob sua batuta, bastante disputada atualmente na Europa, espera-se novo salto de qualidade da orquestra, como se percebeu em 2016.

Já a escolha de “artista-residente” da Osesp, que transmite informações aos músicos locais, recaiu sobre a violinista francesa Isabelle Faust, que além de tocar com a orquestra dois concertos diferentes, oferece a integral das Sonatas Para Violino e Piano, de Beethoven, e as preciosas Sonatas e Partitas para Violino Solo, de Bach.

A escolha de compositor destaque da temporada recaiu, desta vez, sobre o francês Claude Debussy, com seis programas, entre concertos e recitais, estes a cargo da pianista Olga Kopylova e do violinista Luiz Filíp, ou Luiz Felipe Coelho, primeiro-violino da Filarmônica de Berlim, bem como do pianista brasileiro Cristian Budu.

O cellista Antonio Meneses, embaixador brasileiro da música erudita junto ao pianista Nelson Freire, celebra em outubro seus 60 anos com apresentações solo (Suítes de Bach) e, já ao lado da Sinfônica, com o Concerto Para Violoncelo de Dvorák, sob a regência de Stutzmann.

Entre os pontos altos do Ano Osesp figura nova visita, em setembro, do mais importante compositor vivo, o polonês Krzysztof Penderecki, que às vésperas de seus 84 anos regerá obras de sua autoria. Um Ato 2 de Tristão e Isolda surge sob a condução de sir Richard Armstrong e com elenco de estrelas estrangeiras, em agosto.

Imperdível, pela atualidade de seu tema e genialidade da escritura, é o War Requiem, de Benjamin Britten, com outro elenco notável, em outubro. A maioria dos concertos Osesp é conduzida por sua atual regente-titular, Marin Alsop. Em seu tradicional terninho rubro-negro, a norte-americana repetirá em julho uma especialidade sua, a monumental Sinfonia n. 7, Leningrado, de Shostakóvich.

Do mesmo compositor, o maestro italiano Robert Treviño apresenta a Sinfonia n. 4 (abril). Da programação Osesp constam, ainda, dezenas de outros nomes estrangeiros, entre maestros, cantores e solistas convidados.

Além da meia-entrada, a Osesp tem ensaios abertos ao público de quase todos os concertos, com ingressos a dez reais (inteira). Eles ocorrem em geral às quintas-feiras, 10h da manhã, e os ingressos são vendidos na bilheteria a partir de 60 dias antes das datas.

Uma série de concertos matinais é oferecida pela Fundação Osesp sem cobrança de ingressos (distribuídos na bilheteria do primeiro subsolo na semana anterior ao concerto). Essas Matinais acontecem aos domingos às 11h. Há, ainda, o Passe Livre Universitário, que oferece a estudantes previamente cadastrados ingressos gratuitos, ocupando lugares que estiverem vazios à hora de início dos concertos. O sistema de inscrição é pela internet, às quartas-feiras. A programação do ano inteiro se encontra detalhada em www.osesp.art

ESTRELAS DO CANTO

Garantida sobretudo pelo prestígio junto a patrocinadores particulares, como Bradesco, Banco Votorantim e a farmacêutica EMS, a Sociedade Mozarteum Brasileiro reserva trunfos pesados para sua temporada.

Se em 2016, o recital único do carismático tenor alemão Jonas Kaufmann foi eleito o melhor da temporada pela crítica paulista, neste ano a aposta é em estrelas do canto que fazem a plateia perder o fôlego não só por voz e interpretação, mas pela hipnótica combinação de semblantes, figurinos e joalheria.

A loura alemã Diana Damrau, soprano disputada pelas principais casas de ópera, lidera concerto de gala em 1 e 2 de maio. Ela se apresenta ao lado do barítono francês, o também conceituado Nicolas Testé, seu marido, em repertório ainda não anunciado.

Damrau e Testé serão acompanhados pela novíssima Orquestra Acadêmica Mozarteum Brasileiro, com 77 jovens músicos, 62 dos quais bolsistas. O conjunto estreia em temporada entre os dias 18 e 25 próximos, na sexta edição do Festival Música em Trancoso, promovido com grande sucesso pelo Mozarteum no sul da Bahia, num teatro de arquitetura mirabolante, com duas plateias (ao ar livre e coberta), construído pela perfumaria L’Occitane e que leva seu nome.

Na formação da nova orquestra, quinze profissionais saíram de orquestras brasileiras. A programação baiana do Mozarteum inclui atrações exclusivas para o rincão privilegiado pela Natureza e reservado aos privilegiados (embora promova-se também concertos para escolas e comunidades locais etc.), como o Oscar Peterson Quartet e o Vocal Six, a mezzo-soprano eslovaca Lucia Duchonova (julho) e a Orquestra Sinfônica de Bucareste (outubro).

Já o pianista cubano Angel Rodriguez terá a responsabilidade de acompanhar, em agosto, na Sala São Paulo, outra estrela lírica de ascensão meteórica, a sul-africana Pretty Yende, que se apresenta ao lado do tenor mexicano Javier Camarena.

A soprano tem sido aclamada por suas interpretações de Lucia de Lammermoor, entre outras obras do repertório lírico italiano. Em junho, a respeitada Orquestra Filarmônica de Praga comparece com regência de Milan Turkovic e solos do violinista russo Vadim Repim, a bordo de seu Stradivarius “Rode” de 1733.

Todos os ingressos Mozarteum, que começam a ser vendidos nesta semana, têm opção de meia-entrada e os “lugares de última hora” (ausências etc.) são oferecidos a R$ 20 nos dias dos concertos, cerca de vinte minutos antes do início.

ENDOSSO PREFEITORAL

Após o escândalo financeiro que sabotou sua última temporada, o Theatro Municipal de São Paulo abriu sua temporada 2017 em  fevereiro, com concertos da Orquestra Sinfônica do TMSP sob a responsabilidade de seu novo regente-titular, Roberto Minczuk, músico revelado nessa mesma orquestra como trompista nos idos de 1990, e que a atual débâcle da Orquestra Sinfônica Brasileira (RJ) fez retornar a São Paulo, como filho pródigo.

É da responsabilidade de Minczuk a bela ideia de fazer o público paulistano ouvir a integral das Bachianas Brasileiras (de 1 a 9), de Heitor Villa-Lobos, num único dia, em dois concertos, vespertino e noturno.

Em 5 de março, dia do aniversário de 130 anos de Villa e de megablocos carnavalescos a percorrer as ruas do centro paulistano, o burgomestre João Dória compareceu à homenagem a Villa em camisa Lacoste e mocassins de couro bege. Para garantir visibilidade, dispensou o camarote oficial e sentou-se bem no meio da plateia, acompanhado de sua mulher, do secretário de Cultura André Sturm e do novo diretor artístico do Municipal, Cléber Papa.

A evidência garantiu-lhe sonora vaia antes do início do concerto, abafada no entanto por aplausos de outra parte da plateia. Aplaudiu de pé ao final de cada peça e, bem instruído, eximiu-se de aplausos entre os movimentos.

No palco, o secretário Sturm anunciou, sem vaias, que doravante serão permitidas filmagem e fotos com câmeras e celulares nos bis ao final de cada metade do concerto. A novidade midiática sem custo para os cofres públicos proporcionou gáudio à maioria dos espectadores, que transformaram o recinto em instalação semelhante a gigantesca árvore de Natal.

Sempre sob a batuta de Minczuk, uma centena de apresentações sinfônicas constituem prato-de-resistência da casa até julho. Com a redução de 43,5% das verbas de todo os setores de Cultura da municipalidade, não haverá óperas neste semestre, mas concertos líricos com o Fidelio, de Beethoven (7 e 8 de abril), e A Danação de Fausto, de Berlioz (junho e julho). O violão de Yamandu Costa garante interesse a concertos de  26 e 27 de maio, com peças de Joaquín Rodrigo (1901-1999) e do próprio Yamandu.

Em resposta a uma solicitação de CartaCapital, o diretor artístico Papa adiantou o retorno das montagens operísticas no segundo semestre. “Atendendo à vocação lírica do TMSP (…), é expectativa realizar um título do romantismo italiano e uma obra de compositor brasileiro. Os custos de produção serão conservadores e iremos trabalhar com um orçamento de 300 mil dólares por produção”, afirmou por email.

CartaCapital apurou que serão levadas Nabuco, de Giuseppe Verdi, e Salvatore Rosa, de Carlos Gomes, além de um terceiro título, também de caráter tradicionalista.

FUTURO INCERTO

Jóia arquitetônica com 636 lugares incrustada no bairro paulistano da Barra Funda, o Theatro São Pedro conheceu renascimento há três anos, sob a direção artística e musical do maestro Luiz Fernando Malheiro. Com casa cheia, foram encenadas óperas inéditas, como O Homem dos Crocodilos, de Arrigo Barnabé, bem como raridades, como o Dom Quixote de Jules Massenet. A programação deste ano resume-se aos meses de março e abril, sendo impossível para a casa anunciar o restante, com sua verba anual no fio da espada degoladora do governo Alckmin.

Estreia mundial, a ópera O Espelho, do compositor carioca Jorge Antunes, baseia-se em conto de Machado de Assis, com libreto de Jorge Coli. O São Pedro entrega a regência a Pedro Messias, enquanto as interpretações ficam por conta dos solistas do elenco estável não tão estável do Theatro São Pedro, de 15 a 19 de março.

Em abril, estão previstas duas atrações líricas. Uma versão de concerto, acompanhada por pianos, da ópera Il Noce di Benevento, de Giuseppe Balducci (1796-1845), e a montagem de Gianni Schicchi, de Puccini, com regência de André dos Santos e direção cênica de Davide Garattini. Novamente, os solistas são do elenco do São Pedro, formado nos últimos anos.

 Publicado en Carta Capital
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