Celebrar a Augusto Boal

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O evento gratuito, em comemoração ao aniversário de Augusto Boal, marca a maratona de lançamento do livro “Teatro do Oprimido, Raízes e Asas: uma teoria da práxis”, da escritora Bárbara Santos

Literatura, música, poesia e teatro, tudo em um único evento, e de graça. Essa é a dica do Vá de Cultura para animar a sua quinta-feira, com um convite às comemorações de aniversário do premiado e respeitado diretor teatral brasileiro, Augusto Boal.

O Cine Teatro Cel. Raymundo recebe nesta quinta-feira, 17, o primeiro evento da maratona de lançamento do livro Teatro do Oprimido, Raízes e Asas: uma teoria da práxis, da escritora Bárbara Santos, que marca as comemorações de aniversário do dramaturgo Augusto Boal, e celebra os 30 anos do CTO, Centro de Teatro do Oprimido.

Além do lançamento do livro, que contará com a presença da autora, acontece no espaço o Sarau do Oprimido, realizado pelo grupo Movimento Dramaturgia Rural. O sarau é aberto à participação da população, e os interessados poderão ingressar ao evento levando suas poesias e músicas.

Augusto Pinto Boal foi um dos principais diretores teatrais e dramaturgos do Brasil. Foi participante do Teatro de Arena de São Paulo, e ficou conhecido como fundador do Teatro do Oprimido, conjunto de técnicas que alinha a encenação às ações sociais. Suas teorias se difundem até hoje pelo mundo.

O livro “Teatro do Oprimido, Raízes e Asas: uma teoria da práxis” combina teoria e prática para a análise do método do Teatro do Oprimido, e propõe uma discussão, consistente e acessível, sobre os conceitos que fundamentam o método em articulação com os avanços e desafios de sua prática. A abordagem didática facilita a compreensão tanto da estrutura dramática e pedagógica do método quanto da especificidade de sua estética. A diversidade de exemplos contextualiza a teoria e joga luz sobre questões éticas, filosóficas e políticas que envolvem a aplicação do método, características que qualificam esta publicação para o ensino formal e/ou informal do método do Teatro do Oprimido.

A autora do título, Bárbara Santos, trabalhou duas décadas com Augusto Boal, como coordenadora do CTO, Centro de Teatro do Oprimido, na concepção e desenvolvimento do Teatro-Legislativo e da Estética do Oprimido. A escritora vive na Alemanha desde 2009, onde trabalha como diretora artística de KURINGA, espaço para o Teatro do Oprimido em Berlim.

Difusora do Teatro das Oprimidas, inovadora experiência estética sobre opressões enfrentadas por pessoas socializadas como mulheres, é também diretora artística da Rede Ma(g)dalena Internacional.

O evento, que é gratuito, acontece nesta quinta-feira, dia 17 de março, à partir das 18h, no Cine Teatro Cel. Raymundo, localizado no Centro Histórico de Santana de Parnaíba, município da Grande São Paulo.

Publicado en VadeCultura
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